terça-feira, 19 de agosto de 2014

Homenagem em Nagazaki

Milhares de pessoas, entre elas vários sobreviventes, se reuniram na manhã deste sábado em Nagasaki para recordar os 70.000 habitantes desta cidade que morreram no lançamento da bomba atômica há 69 anos, três dias depois da de Hiroshima.
Os sinos marcaram o início do minuto de silêncio às 11H02 local (23H02 de Brasília), hora em que a bomba transformou a cidade em uma bola de fogo, em 9 de agosto de 1945.
A cerimônia, realizada apesar dos fortes ventos provocados pela aproximação do tufão Halong, aconteceu perto do lugar em que um avião americano lançou a bomba de plutônio batizada como "Fat Man". Seis dias depois, oJapão capitulou ponde fim assim à Segunda Guerra Mundial.
Sobreviventes idosos e suas famílias, dirigentes governamentais como o primeiro-ministro Shinzo Abe ou a embaixadora americana no Japão, Caroline Kennedy, se reuniram em um jardim, onde o prefeito da cidade pediu ao Executivo que renuncie a seu projeto de abandonar a doutrina pacifista que o país mantém desde o final da guerra.
Nagazaki: Milhares de pessoas entre elas sobreviventes, se reuniram na praça perto do local onde caiu a bomba.

Disponível em: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/nagasaki-recorda-os-69-anos-da-bomba-atomica

10 mil garças pela paz

Sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki Três japoneses que sobreviveram à bomba atômica vieram morar no interior catarinense. Um deles morreu na última terça-feira. Confira a história deles contadas por eles mesmos no vídeo a seguir:

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1295335#ancora

Historia do sobrevivente Keiji Nakazawa

O quadrinhista japonês Keiji Nakazawa, autor do icônico manga "Gen - pés descalços", sobre o bombardeio atômico na cidade de Hiroshima em 1945, morreu aos 73 anos em um hospital de Hiroshima vítima de câncer de pulmão

Nakazawa, que morreu dia 19/12/2012, baseou a série de quadrinhos em sua própria experiência durante e depois da bomba atômica do dia 6 de agosto de 1945. Naquele dia, o epicentro da explosão acabou inspirando o desenhista, que tinha apenas 6 anos na ocasião.
A explosão da bomba ocorreu a pouco mais de 1 km de distância de Nakazawa, que chegava ao colégio e saiu imune graças a um muro que o livrou de todo o impacto. No entanto, por conta dessa mesma explosão, o jovem perdeu o pai, uma irmã e um irmão.
No mesmo dia da explosão, a mãe de Nakazawa, que também sobreviveu, deu à luz a uma menina, que morreu pouco tempo depois.
Em 1966, após a morte de sua mãe, vítima de câncer, Nakazawa decidiu começar a narrar suas lembranças relacionadas ao bombardeio. Na ocasião, o autor afirmou que sua motivação veio com a descoberta de que o césio radioativo tinha transformado os ossos de sua mãe em pó, ao invés de cinzas, após sua incineração.
Após desenhar vários relatos sobre o bombardeio, ele começou a publicar "Gen - pés descalços" em 1973.
Próxima à autobiografia, de tom antibelicista e muito crítica com a militarização da sociedade japonesa antes e durante a Segunda Guerra Mundial, a obra é, segundo os analistas, a história em quadrinhos que melhor narra o bombardeio de Hiroshima.
"Gen - pés descalços" foi traduzida para mais de dez idiomas, entre eles o português (entre 2000 e 2001, a Conrad Editora publicou quatro volumes do mangá no Brasil), e vendeu mais de 10 milhões de cópias no mundo todo, segundo a editora Choubunsha.
Por causa de diabetes e dos primeiros sintomas das cataratas, Nakazawa anunciou sua aposentadoria em 2009, sendo que, em setembro de 2010, foi diagnosticado com câncer de pulmão.
O prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui, declarou sua esperança de que essa história em quadrinhos "chegue às novas gerações" de leitores para transmitir o horror do bombardeio atômico no Japão e no mundo todo.

                                    Parte 2- http://anitube.xpg.uol.com.br/video/60778/Hadashi-no-Gen-Gen--P%C3%A9s-Descal%C3%A7os--Filme-2

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Filmes relacionados ao atentado.

Hiroshima, 1959. Uma atriz francesa casada (Emmanuelle Riva) veio de Paris para trabalhar num filme sobre a paz. Ela tem um affair com um arquiteto japonês (Eiji Okada) também casado, cuja esposa está viajando. Nos dois dias que passam juntos várias lembranças vêem à tona enquanto esperam, de forma aflita, a hora da partida dela. Ela conta que foi "tosquiada", pois se apaixonou por um alemão (Bernard Fresson) quando tinha apenas 18 anos e morava em Nevers, sendo libertada no dia em que seu amor foi morto, já no final da 2ª Guerra Mundial. Por ter amado um inimigo ela foi aprisionada por sua família numa fria e escura adega e agora, 14 anos depois, novamente sente o gosto de viver um amor quase impossível.

A biografia do controvertido presidente americano Harry Truman (Gary Sinise), que em virtude da morte do presidente Roosevelt assumiu o poder e talvez tenha dado a ordem mais polêmica do século XX: o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki. O período desta cinebiografia retrata a vida do presidente de 1917, quando desejava se alistar no exército com 33 anos, até 1953.



Disponível em: http://www.adorocinema.com/


Estatísticas das mortes nas cidades

Cogumelos letaisNúmero de mortos pelas bombas
Cidade - Hiroshima
População Estimada - 310 000
Número de mortos* - 60 000 a 80 000
Cidade - Nagasáki
População Estimada - 250 000
Número de mortos* - 90 000 a 140 000
* Inclui mortes ocorridas até quatro meses depois dos bombardeios
Fonte: Radiation Effects Research Foundation

A radiação das bombas não interfere mais as vidas dos japoneses

 "As medições mais recentes indicam níveis de radiação compatíveis com os de outras cidades. Não há mais riscos à saúde", afirma a física Emico Okuno, da USP, especialista no assunto. Como os solos não estão mais contaminados, já dá para consumir sem medo os alimentos ali cultivados. É claro que isso não apaga o horror das bombas. Pelo menos um quarto da população das duas cidades morreu nas explosões, em agosto de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial. Nas décadas seguintes, uma pesquisa feita pelo instituto nipo-americano Radiation Effects Research Foundation (Fundação de Pesquisa dos Efeitos da Radiação) revelou que a radiação fez aumentar a incidência de câncer entre os sobreviventes. Dos 50 mil sobreviventes estudados entre 1950 e 1990, 176 morreram de leucemia. Desses casos, 89 (51%) foram causados pela radiação. Entre as pessoas que estavam a menos de 1 quilômetro do centro das explosões, as bombas foram responsáveis por 100% das mortes por leucemia.

Disponível em : http://mundoestranho.abril.com.br/materia/a-radiacao-das-bombas-de-hiroshima-e-nagasaki-ainda-prejudica-a-vida-no-japao

Homenagens aos mortos no acontecido.

Lanternas coloridas flutuando sobre o Rio Motoyasu, em Hiroshima, no Japão, lembraram anteontem os 69 anos do lançamento da bomba atômica sobre a cidade, em 6 de agosto de 1945. Cento e quarenta mil pessoas morreram no ataque. Três dias depois a tragédia se repetiu em Nagasaki matando mais 70 mil e levou o Japão à rendição, no dia 15 de agosto, encerrando a Segunda Guerra Mundial. Quase 70 anos depois, as lanternas de Hiroshima ainda pedem paz para um mundo que ainda vive os horrores de guerras.