quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A radiação das bombas não interfere mais as vidas dos japoneses

 "As medições mais recentes indicam níveis de radiação compatíveis com os de outras cidades. Não há mais riscos à saúde", afirma a física Emico Okuno, da USP, especialista no assunto. Como os solos não estão mais contaminados, já dá para consumir sem medo os alimentos ali cultivados. É claro que isso não apaga o horror das bombas. Pelo menos um quarto da população das duas cidades morreu nas explosões, em agosto de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial. Nas décadas seguintes, uma pesquisa feita pelo instituto nipo-americano Radiation Effects Research Foundation (Fundação de Pesquisa dos Efeitos da Radiação) revelou que a radiação fez aumentar a incidência de câncer entre os sobreviventes. Dos 50 mil sobreviventes estudados entre 1950 e 1990, 176 morreram de leucemia. Desses casos, 89 (51%) foram causados pela radiação. Entre as pessoas que estavam a menos de 1 quilômetro do centro das explosões, as bombas foram responsáveis por 100% das mortes por leucemia.

Disponível em : http://mundoestranho.abril.com.br/materia/a-radiacao-das-bombas-de-hiroshima-e-nagasaki-ainda-prejudica-a-vida-no-japao

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